12 Plantas que refrescam a casa no verão
Com a chegada da estação mais quente do ano, nada melhor do
que renovar o ambiente e incorporar à decoração plantinhas
refrescantes!
Para renovar a casa, que tal considerar acrescentar plantas
que refrescam a casa no verão à decoração? Essas, das mais
variadas espécies, tamanhos e cores têm a cara da nova
estação e, além de deixar o clima do lar e o ambiente mais
frescos, são ótimas para purificar o ar.
Além disso, nessa época do ano, principalmente na transição
entre a primavera e o verão, as plantas de todas as espécies
costumam ficar mais vivas e coloridas. Deste modo, conhecer
as plantinhas que têm o poder de trazer ao seu lar uma
atmosférica mais harmoniosa e refrescante é uma excelente
maneira de encerrar um ciclo e dar início a outro.
Por esse motivo, neste artigo, nós apresentaremos 12 de
plantas que refrescam a casa no verão. Confira!
Plantas que refrescam a casa no verão
Todos sabem que as plantas podem ser, muitas vezes, as
protagonistas na decoração de um ambiente. Isso porque elas
são capazes de deixar os espaços mais bonitos,
agradáveis e harmoniosos. Mas o que muitos desconhecem é o
poder que muitas espécies têm de fazer muito mais do que
apenas embelezar um cômodo da casa. Muitas plantas, por suas
propriedades, têm o poder de purificar o ar, filtrando
impurezas, fumaças e até mesmo poluição. Além disso,
diversas espécies são capazes de refrescar o ar, trazendo
alívio
para os moradores sobretudo durante as estações mais quentes
do ano.
1 – Planta-aranha (ou clorofito)
Vaso com clorofito
A planta-aranha, também conhecida como clorofito está no
topo da nossa lista das plantas que refrescam a casa no
verão. Além de possuir essa tão valorosa
propriedade, a espécie apresenta a vantagem de ser pouco
exigente quanto aos cuidados.
2 – Lírio-da-paz
Lírio-da-paz
O lírio-da-paz é uma planta que figura em diversas listas de
espécies benéficas ao ambiente e, neste caso, não poderia
ser diferente. Inclusive, esta
apareceu na investigação realizada pela NASA apontando as
plantas que são capazes de purificar o ar, filtrando até
mesmo a fumaça de cigarro.
3 – Antúrio
Antúrio
Esta é mais uma das plantas que refrescam a casa no verão.
Disponível no mercado nas mais diversas cores, além de
trazer frescor ao ambiente, a espécie
é capaz de filtrar o gás amoníaco, tornando o ar mais
saudável.
4 – Figueira-lira
Figueira-lira
De origem africana, esta planta é ideal para refrescar
ambientes durante as estações mais quentes do ano. Isso
porque ela é capaz de manter a umidade
do ar e, devido ao seu alto índice de transpiração, de
filtrar os gases poluentes.
5 – Espada-de-São-Jorge
Espada-de-São-Jorge
A espada-de-São-Jorge é uma das queridinhas dos adeptos das
urban jungles e, além de tornar o ambiente harmônico, é mais
uma das plantas que
refrescam a casa no verão. Além disso, esta espécie aumenta
os níveis de oxigênio no ar e, durante o período da noite,
transforma o gás carbônico em oxigênio.
6 – Azaleia
Azaleia
Essa planta é capaz de embelezar a casa com suas flores
coloridas, mas seus benefícios não param por aí. A azaleia,
que é originária da China, tem a
capacidade de remover do ar substâncias como o formol, que
está frequentemente presente em produtos de limpeza e de
tratamento capilar, além de móveis de madeira.
7 – Maranta
Maranta
Brasileira por natureza, esta espécie também está entre as
favoritas dos amantes de plantas. Além disso, a maranta é
ideal para trazer frescor à casa durante
a estação mais quente do ano. Deste modo, é indicada por sua
capacidade de purificar qualquer ambiente do lar.
8 – Jiboia
Planta jiboia
Outra planta muito presente em inúmeras casas, a jiboia é
outra aliada dos moradores durante o verão, trabalhando para
a manutenção da umidade do ar.
Além disso, esta planta é capaz de purificar o ar e de
absorver substâncias tóxicas.
Samambaia
A samambaia é uma planta muito apreciada nas casas
brasileiras. Um dos motivos é o fato de que ela está entre
as plantas que refrescam a casa no verão.
Isso porque tem a capacidade de purificar o ar fazendo a
filtragem de mais de 1.800 tipos de toxinas a cada hora.
Entre as substâncias maléficas absorvidas por esta espécie
estão o formaldeído e o xileno.
10 – Palmeira-raphis
Palmeira-raphis
Esta planta é ideal para quem está em busca de espécies
capazes de purificar o ar. Isso porque a palmeira-raphis tem
a capacidade de filtrar substâncias
como os amoníacos que, como dissemos anteriormente, costumam
estar presentes em produtos de limpeza. Por este motivo, é
comum mantê-la em espaços como cozinhas e banheiros.
11 – Areca-bambu
Areca-bambu
Mais uma das plantas que refrescam a casa no verão, a
areca-bambu é ideal para purificar o ar. Isso porque essa
espécie tem a capacidade de filtrar toxinas
que derivam de solventes orgânicos e do metanol, além de
auxiliar no combate aos gases tóxicos. Além disso, a planta
promove a umidificação do ar.
12 – Café-de-salão
Café-de-salão
Para encerrar nossa lista, apresentamos o café-de-salão.
Além de ser mais uma das plantas que refrescam a casa no
verão, esta capaz de purificar o ar por meio
da absorção de substâncias tóxicas como o benzeno.
Escolhendo algumas espécies de plantas que refrescam a casa
no verão, você vai deixar os ambientes mais
agradáveis e reduzir o gasto com ar-condicionado. Agora veja
espécies de suculentas para decorar o banheiro.
Fonte: https://casaefesta.com/plantas-que-refrescam-a-casa-no-verao/
'Vila-fantasma' na Itália cobra
por entrada e atrai milhares de turistas
Civita of Bagnoregio, que já foi conhecida como "a cidade
que está morrendo", renasce com turismo
O projeto das "casas de 1 euro" ficou famoso nos últimos
anos na Itália ao incentivar a ocupação de propriedades
abandonadas em cidades e vilas decadentes do país.
É uma forma eficaz de chamar a atenção, pois a ideia correu
a internet e saiu na imprensa do mundo todo. Com os
holofotes, o plano é tentar alavancar o turismo, e a
economia de maneira geral, de locais cuja população
despencou nas últimas décadas. Mas não é a única medida
criativa de estímulo ao turismo dos últimos anos.
Isso no país que é símbolo máximo dessa indústria e que,
erroneamente, podemos achar dispensa estímulos. Erguida no
alto de um platô instável, Civita enfrenta há
séculos terremotos, deslizamentos de terra e erosão. O êxodo
da população é só mais um desafio à vila. Mas, contra todas
as expectativas, ela vem atraindo cada vez mais turistas e
investimentos.
Civita di Bagnoregio foi fundada pelos etruscos há 2,5 mil
anos. Fica na província de Viterbo, no Lácio, 120
quilômetros ao norte de Roma. Os registros de instabilidade
da colina onde ela fica
são antigos: na Idade Média, o platô era três vezes maior e
a cidade tinha 3 mil habitantes. Hoje, são cerca de dez
moradores fixos. O rio que corta o vale engole, aos poucos,
o morro de
baixo para cima. Na composição do solo, há tufos (rochas
pouco densas) em estratos frágeis de areia e argila, o que o
torna muito suscetível à erosão. Pedaços inteiros da cidade
despencaram ao longo do tempo.
Vista aérea de Civita Di Bagnoregio, na Itália
Em 1695, um terremoto deixou a sobrevivência ainda mais
delicada, e boa parte da população, incluindo o prefeito e o
bispo, foi embora.
Mais tarde, desmoronamentos separaram Civita e Bagnoregio,
dando a feição de ilha flutuante fantasmagórica que vemos.
Isolada, Civita virou um distrito de
Bagnoregio, e a ponte de pedestres que as une serve para os
moradores terem acesso a serviços básicos, como ir ao
mercado. Nos anos 1920, eram cerca de 600 habitantes em
Civita.
Nos 1990, ela estava praticamente desabitada. Em 2019, eram
cerca de dez habitantes - e 1 milhão de visitantes. Mesmo a
pandemia não afetou muito o fluxo.
No ano passado, os turistas estrangeiros foram substituídos
pelos locais, em mais um exemplo do aumento do turismo
regional, em muitos países, que a covid-19 provocou. De
fantasmagórica
e abandonada, ela já não tinha mais nada. Isso graças a um
truque velho, manjado e, quando bem usado, irresistível de
marketing. Por que oferecer de graça essa vista esplendorosa
quando
você pode cobrar uma taxa módica de entrada?
Do abandono aos 3 mil turistas por dia
Em 2013, a administração de Civita tomou uma medida ousada
para incrementar um turismo que já vinha crescendo aos
poucos com os festivais culturais e outras
atrações, boas para um bate-volta de fim de semana dos
romanos. A ideia era cobrar para entrar na vila. A geografia
que quase exterminou o vilarejo algumas vezes no
passado dessa vez virou aliada. Tanto como provedora de um
cenário único como no papel de fiadora do plano.
A ponte de pedestres é a única forma de se chegar a ela,
então instalar um guichê e cobrar pelo acesso à vila foi
fácil.
Ponte em Civita Di Bagnoregio, na Itália
Deu bastante certo. A ponte, por si, já se mostrava um
cenário bem instagramável, então cobrar uma pequena taxa
para entrar ajudaria a criar a impressão de que Civita
é mais um parque temático da Itália medieval do que uma
cidade de verdade. Polêmico. Não havia nada assim em toda a
Itália. Mas o plano seguiu adiante. "Visite Civita. Pague
uma taxasimbólica de 1,50 euro e ajude a preservá-la" era a mensagem
aos visitantes. "Houve problemas e resistência no início.
Mas a medida atraiu jornais e programas de
televisão", lembra Roberto Pomi, porta-voz de Civita. A
"cidade que está morrendo", o "castelo no céu", como ela às
vezes é chamada na imprensa, começou a
entrar no radar de cada vez mais gente. Se em 2010 as seis
cidades da região juntas atraíram 40 mil turistas, oito anos
depois só Civita recebeu 25 vezes mais que isso.
Praça de Civita Di Bagnoregio, na Itália
A taxa de entrada, hoje de 5 euros, é revertida em
investimentos na infraestrutura. Os efeitos também são
positivos para Bagnoregio, que pode até parecer uma
metrópole perto de Civita, mas é uma pequena cidade de 3 mil
habitantes, com muitos dos mesmos desafios enfrentados por
outras do mesmo porte no país. Os moradores não pagam mais
impostos municipais. O desemprego despencou para menos de
1%. Pequenos negócios, como restaurantes e pousadas, se
espalharam feito cogumelo. A localização de Civita faz dela
um
ótimo destino para excursões de um dia ou como parada ideal
na rota turística entre Roma e Florença. Agências de turismo
a incluem em seus itinerários, algumas dando
tempo apenas para os turistas cruzarem a ponte, tirarem umas
fotos e voltarem ao ônibus.
Turistas em Civita di Bagnoregio, na Itália
Já existe um excesso de turismo bate-volta, que causa muito
e gasta pouco, segundo alguns moradores ouvidos pelo site
CNN Travel. São aqueles visitantes que chegam, tiram
trocentas selfies e não entram em uma loja sequer.
"Civita tem problemas com picos de fluxo de turistas, nos
feriados da Páscoa e do 25 de abril [dia da libertação do
nazi-fascismo na Itália, em 1945]", reconhece Pomi.
"Mas, no resto do ano, estamos falando de algumas centenas
de visitantes por dia. Considerando que o passeio dura
algumas horas e que as pessoas não chegam ao
mesmo tempo, não há situações fora de controle em 360 dias
no ano", explica.
Solo frágil
O sucesso de Civita já levantou questões quanto ao turismo
excessivo e também à segurança do terreno. Pode um solo
frágil daqueles suportar algumas milhares de pessoas?
Segundo a "National Geographic", em cinco anos a
movimentação de turistas no centro de Civita causou a perda
de 30 centímetros de solo em uma praça que teve mil anos de
estabilidade.
Fortaleza de Civita di Bagnoregio, na Itália
Essa é uma das questões tratadas pelo Museu Geológico, uma
das poucas instituições localizadas na vila. Com registros
de deslizamentos de terra desde o século 15, ele
informa turistas e moradores sobre o passado cultural e
geológico da região e estuda formas de garantir um futuro
sustentável. O dinheiro que vem da bilheteria, além do
museu, serve
também para ajudar nas intervenções para estabilizar a
falésia em que Civita se debruça. É uma das exigências,
inclusive, feitas pela Unesco — em 2017, a "paisagem
cultural de Civita
di Bagnoregio" se tornou postulante ao título de patrimônio
cultural da humanidade. "A candidatura nos obrigou a
desenhar um sistema de monitoramento dos movimentos da
falésia e do vale", diz Pomi. "Mas a erosão não é causada
por multidões de milhares de pessoas que chegam a cada hora
— o que não existe", reforça. "A erosão é um fenômeno da
natureza local. Nosso desafio é governança, não proibição,
porque não há uma 'invasão' de turistas, há um crescente
interesse. Devemos evoluir para que os visitantes fiquem
mais dias, o que vai gerar mais empregos e movimentar mais a
economia."
Civita Di Bagnoregio, na Itália
Ao se transformar em um museu a céu aberto com cobrança de
ingresso, Civita se beneficiou do marketing, e também acabou
envolvendo seus habitantes, que, de uma
forma ou de outra, viraram atração turística. É uma situação
delicada, mas com exemplos pragmáticos bem-sucedidos. Um
deles transformou a casa da família em pousada.
Outro, um fazendeiro, resolveu abrir seu porão e expor as
antigas ferramentas, passadas de geração para geração na sua
família. Além disso, tradições mantêm o senso de
comunidade, e o crescente influxo turístico melhorou a
autoestima local. A procissão de Sexta-Feira Santa é o
ritual mais antigo da cidade, demanda meses de organização e
conta com centenas de participantes da região, idosos e
jovens. Isso fortalece a identidade local e ajuda a impedir
que a vila se transforme naquilo que a cobrança de ingresso
pode levar a crer: uma cidade cenográfica, um parque
temático. Não se trata disso. É um lugar de verdade,
buscando alternativas viáveis para fomentar o turismo.
"Civita deu passos importantes,
mas não atingiu a perfeição. Temos um longo caminho a
percorrer", diz Pomi. Uma história de sucesso que pode
inspirar as outras 2,5 mil cidades italianas que enfrentam
a queda da população e o êxodo rural.
Fonte: https://www.uol.com.br/nossa/noticias/redacao/2022/08/04/vila-fantasma-na-italia-cobra-por-entrada-e-atrai-milhares-de-turistas.htm
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